OSTEOPATIA PEDIÁTRICA
O QUE É OSTEOPATIA
De acordo com a General Osteopathic Council (entidade reguladora de osteopatia no Reino Unido), a osteopatia é um sistema de diagnóstico e tratamento para uma ampla variedade de condições médicas.
De acordo com a osteopatia, o foco maior do estudo e do tratamento é na origem da dor e não onde ela está localizada. A dor não é a causa principal da lesão, normalmente podem ter origem num desequilíbrio.
Quando pensamos em Osteopatia associamo-la muitas vezes a manipulações e a uma abordagem que pode ser «agressiva». Torna-se difícil imaginar um bebé a ser tratado com Osteopatia.
OSTEOPATIA PEDIÁTRICA
O grande objetivo da Osteopatia é harmonizar o bebé, e consequentemente a vida da sua família. É uma abordagem que procura avaliar o bebé (ou a criança), tratando-o depois quase exclusivamente com as MÃOS. A Osteopatia defende que se a estrutura estiver equilibrada, as diferentes funções do corpo decorrerão com normalidade, diminuindo a predisposição para o aparecimento de patologia.
Baseia-se num conhecimento profundo da anatomia, fisiologia e biomecânica do corpo do bebé, assim como do seu desenvolvimento sensório-motor.
É uma abordagem muito SUAVE, que respeita a frágil estrutura do bebé, pelo que o tratamento é muito seguro. Há um profundo respeito pelo pequenino e pelo seu ritmo. Tratamento e brincadeira com os pais têm de fazer parte de uma mesma sessão.
A SUBESPECIALIDADE
OSTEOPATIA PEDIÁTRICA
O PORQUÊ DA NECESSIDADE?
Já na barriga da mãe o bebé cresce à medida que o espaço vai diminuindo e assim sendo as formas maternas vão deixando no corpo uma memória postural. De seguida vem o parto que é seguramente um dos momentos mais stressantes na vida de uma criança. O recém-nascido é submetido a muitas tensões durante esta fase: o útero empurra-o contra as paredes do canal vaginal, processo que obriga o bebé a reposicionar-se, rodar sobre o seu próprio eixo, enquanto é comprimido entre os ossos pélvicos para que depois ocorra a fase de expulsão. Muitas vezes, utiliza-se ocitocina artificial para acelerar o parto, o que produz contracções irregulares ainda mais fortes do que as naturais. Por fim, se for necessário o recurso a fórceps ou ventosa, novas forças são exercidas sobre o corpo do bebé. Todos estes acontecimentos podem provocar alterações na estrutura física do recém-nascido. O crânio do recém-nascido tem assim que se adaptar às contracções uterinas, apresentando muitas vezes diferentes formas que podem estar na origem de escolioses, má oclusão dentária, astigmatismo, irritabilidade, etc.
A IMPORTÂNCIA
Assim surge a importância da osteopatia que é uma medicina manual, cujo principal objetivo é resolver/corrigir as alterações músculo-esqueléticas apresentadas no pós parto e durante o crescimento do bebé, para que mais tarde, na idade escolar, adolescência e idade adulta, não surjam consequências ou compensações maiores. Se as alterações/disfunções músculo-esqueléticas não forem corrigidas nos primeiros meses de vida, outras consequências poderão surgir, pelo que, facilmente se consegue perceber a mais-valia da osteopatia nestas idades (bebés/crianças). Assim, a osteopatia não trata apenas a sintomatologia mas, essencialmente, corrige os desequilíbrios estruturais, facilitando a eficácia da função mecânica do corpo, sendo que, quando mais cedo os desequilíbrios forem detetados, maior será a eficácia dos tratamentos.
QUANDO CONSULTAR UM OSTEOPATA PARA O SEU BEBÉ:
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dificuldade na sucção;
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choro excessivo;
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cólicas;
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obstipação;
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bolçar frequente;
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alterações do sono;
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torcicolos congénitos e posturais;
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alterações e assimetrias crânio-faciais;
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alterações da postura do bebé deitado e sentado, assimetrias na distribuição do tonus muscular;
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alterações assimétricas da posição sentada, no gatinhar ou na marcha;
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diminuição da coordenação motora;
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infeções respiratórias;
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dores de cabeça;
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desequilíbrio das curvaturas da coluna;
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alteração de alinhamento dos membros inferiores;
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alterações do plexo braquial.
A NOSSA EQUIPA
DE OSTEOPATIA
Carina Casteleira
Osteopata
Osteopata Pediátrica
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