- A D. Emília, de 67 anos, sofreu um AVC, e necessita de apoio diariamente para se vestir, pois, tem um lado do corpo “bloqueado”.
- O João, de 42 anos, fez uma fratura no membro superior direito e esta manhã chamou a sua esposa para lhe abotoar os botões da camisa e atar os atacadores, visto que não conseguia usar as duas mãos ao mesmo tempo.
- O Nuninho, de 4 anos, é de tal forma desajeitado com o seu corpo que tropeça frequentemente, chegando a cair e evita envolver-se em brincadeiras/ aventuras do recreio com os meninos da sua sala.
- A Beatriz, de 9 anos, interrompe frequentemente o trabalho escrito que está a desenvolver em secretária porque escreve com tanta força que até lhe fica a doer a mão. Nos intervalos, precisa de ficar na sala a concluir os trabalhos da aula.
- O Rodrigo, de 2 anos, brinca repetitivamente com o mesmo objeto e sempre da mesma forma. A mãe precisa de lhe mostrar como brincar, pois, tem os brinquedos à sua volta mas não se interessa por eles.
- A Matilde, de 12 anos, chora frequentemente e tapa os ouvidos com os sons domésticos (da batedeira, do triturador, do secador, do autoclismo) e nos espaços públicos fica completamente perturbada. Já não vai ao shopping com a mãe nem ao restaurante com a família.
O que é que todas estas 6 pessoas têm em comum?
Um desejo enorme/necessidade de executar os seus papeis ocupacionais o mais autónoma/funcional possível. Todos eles, pelas mais diversas condições (adquiridas ou não) estão a ter prejuízo no desempenho das suas áreas de ocupação, ou seja, nas atividades diárias que são significativas para elas mesmas.
Mas e se a D. Emília tivesse alguém que lhe ensinasse uma estratégia para se conseguir vestir sozinha?
E se o João ao menos tivesse um produto/instrumento/ferramenta que o auxiliasse a abotoar os botões, tendo em conta a sua limitação física e, com isso, passar a conseguir vestir-se de forma independente?
E se o Nuninho tivesse oportunidade de desenvolver as suas competências de desempenho de forma a ficar mais ágil e passar a deslocar-se no espaço de forma segura e passar a poder interagir com os colegas de acordo com o esperado?
E se a Beatriz tivesse alguém que propusesse modificações adequadas às suas dificuldades, em relação ao e como lhe são exigidas as tarefas, e assim conseguisse terminar o que é pretendido sem prejuízo?
E se o Rodrigo tivesse oportunidade de desenvolver competências para explorar o meio envolvente e brincar ativamente de forma autónoma?
E se a Matilde tivesse oportunidade de maturar o seu desenvolvimento sensorial e passasse a tolerar estes sons, permitindo estar em casa e nos espaços públicos tranquilamente?
Pois bem, a boa notícia é que o Terapeuta Ocupacional (TO), profissional da área da saúde, pode melhorar o dia-a-dia destas 6 pessoas. O Terapeuta Ocupacional promove a prevenção, o tratamento e a reabilitação de indivíduos com alterações físicas/motoras, sensoriais, percetivas, cognitivas, entre outros, que comprometem a sua autonomia.
Terapeuta Ocupacional